MEC — Projeto Modular para Universidades Públicas

Todo o território brasileiro.

Em análise de 2016 realizada pela equipe técnica da Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento das IFES — CGPO, da Secretaria de Educação Superior — SESu do Ministério da Educação — MEC, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do MEC – Simec, foi identificado que a paralisação das obras é um dos problemas mais impactantes quanto à construção de prédios das universidades públicas do país.

Também foi diagnosticado que grande parte dessas interrupções foi decorrente de dificuldades logísticas e financeiras das instituições na elaboração de projetos, gerando tentativas mal planejadas, pouco desenvolvidas e detalhadas.

Um contratempo como esse é amplamente prejudicial, e acaba por gerar muitas adversidades na execução e futura utilização, como: degradação da obra em decorrência da exposição às intempéries, degeneração dos insumos orgânicos do canteiro, aumento de custos, retrabalho pela inutilização de serviços já finalizados, edifício em desacordo com os usos da universidade, atraso na inauguração das unidades, comprometimento do calendário letivo, entre outros.

Nesse contexto, foi realizado em consultoria à SESu o planejamento e implantação de um projeto racionalizado, destinado especialmente às Instituições Federais de Educação Superior — IFES, que proporcione economia, eficiência e celeridade a sua instalação, monitoramento, uso e manutenção, que se apresentou principalmente como estratégia para a consolidação da formação superior como fator de desenvolvimento sustentável no Brasil, além de ser um mecanismo do Governo Federal para o cumprimento do seu compromisso em democratizar o acesso à educação para a população do país.

A meta foi apoiar as 68 IFES que tivessem interesse e necessidade na implantação do projeto, planejado com características flexíveis a fim de atender as especificidades de região e de programa das instituições federais de educação superior do território nacional.

PREMISSAS DO PROJETO:

SUSTENTABILIDADE: racionalidade, ecoeficiência e economia;

VERSATILIDADE: flexível e adaptável;

INDUSTRIALIZAÇÃO: otimiza a execução e fiscalização da obra;

PADRONIZAÇÃO: parâmetros e referências de projeto, especificações e orçamento;

INOVAÇÃO: parque tecnológico | universidade + empresa + governo;

USO: acessibilidade, habitabilidade, conforto e baixa manutenção;

PROGRAMA: pesquisa com todas as 68 IFES para definição das necessidades.

EQUIPE

Arq. + Artista Gráfica Fernanda Balmant

Arq. Ana Cecília Santos

Arq. Gabrielle Patta

Arq. Lauremar Santos

Arq. Patrícia Amorim

COLABORADOR

Instituto Tecnológico de Aeronáutica — ITA

Área: 3.461,40 m²

Ano: 2019